Brenda Gonçalves, de 29 anos, sofreu queimaduras graves ao ser atingida por uma caravela-portuguesa enquanto passeava com a família no balneário Shangri-lá, em Pontal do Paraná, em novembro de 2024. A jovem, moradora de Londrina, teve contato com o animal marinho durante um momento de lazer no mar raso, o que resultou em marcas visíveis nas pernas devido ao efeito dos tentáculos. Apesar do esforço da família em tentar remover os tentáculos, o contato causou mais queimaduras, agravando a situação de Brenda. A dor intensificou-se quando água doce foi jogada nas lesões, o que é contraindicado em casos desse tipo.
Após o atendimento de emergência, Brenda foi medicada e orientada a seguir cuidados específicos. Embora a jovem tenha recebido alívio temporário, as queimaduras exigiram acompanhamento médico contínuo. Dois meses após o acidente, ela ainda enfrenta os efeitos das queimaduras, com manchas visíveis que impactam sua autoestima e limitam sua exposição ao sol. A situação de Brenda ilustra o crescente número de acidentes com águas-vivas e caravelas no litoral do Paraná, com um aumento alarmante de casos na temporada 2024/2025.
Os especialistas alertam para a importância de cuidados imediatos após o contato com esses animais. A recomendação é remover os tentáculos com pinças ou luvas, lavar a área com água do mar e utilizar vinagre para neutralizar as toxinas. A água doce e métodos populares como o uso de álcool ou urina devem ser evitados, pois podem piorar a condição. Para garantir a recuperação adequada, é fundamental procurar atendimento médico, pois o acompanhamento especializado pode prevenir complicações, como cicatrizes permanentes e hiperpigmentação.