O presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump, tomará posse em 20 de janeiro de 2025, em uma cerimônia que contará com figuras importantes da política americana, incluindo a vice-presidente Kamala Harris e o presidente Joe Biden. Embora a presença de Biden na posse não seja obrigatória, é uma tradição que ele confirmaria estar presente, apesar de Trump ter se ausentado da posse de Biden em 2021. Essa prática de comparecimento é parte de um simbolismo histórico da transição pacífica de poder nos Estados Unidos, embora tenha sido interrompida algumas vezes ao longo da história.
A primeira grande quebra dessa tradição ocorreu em 1801, quando o presidente John Adams não compareceu à posse de Thomas Jefferson, seu sucessor. A eleição de 1800, marcada por tensões políticas e um processo eleitoral complexo, culminou em uma divisão que levou Adams a partir de Washington antes da cerimônia. Em 1829, John Quincy Adams, seguindo os passos de seu pai, também se ausentou da posse de Andrew Jackson, seu rival nas eleições de 1828, após uma disputa acirrada e acusações de corrupção.
Em 1869, o presidente Andrew Johnson, que assumiu após o assassinato de Abraham Lincoln, também rompeu com a tradição ao não comparecer à posse de Ulysses S. Grant, seu opositor político. Johnson, que enfrentou dificuldades em sua relação com o Congresso, optou por permanecer na Casa Branca enquanto Grant assumia. A mais recente violação dessa tradição aconteceu em 2021, quando Donald Trump não participou da posse de Joe Biden, após questionar os resultados das eleições de 2020 e incentivar seus apoiadores a protestarem, culminando no ataque ao Capitólio.