Durante o verão, o aumento de turistas nas regiões litorâneas e as chuvas intensas contribuem para a elevação no número de praias impróprias para banho, tornando essencial a atenção à qualidade da água. Muitos banhistas, atraídos pelo lazer, ignoram ou não percebem as sinalizações que indicam a balneabilidade, expondo-se a problemas de saúde como viroses, náuseas, diarreias e até hepatite A. Crianças e idosos, por possuírem imunidade mais baixa, são especialmente vulneráveis a essas complicações, que podem comprometer as férias e a saúde dos visitantes.
Em São Paulo, a Cetesb realiza análises regulares da água para determinar a presença de coliformes fecais, causadores de doenças. Essas bactérias e vírus patogênicos proliferam em ambientes contaminados por esgoto, agravando os riscos para os banhistas. Apesar de sinalizações visuais nas praias e o uso de aplicativos para informar sobre a balneabilidade, muitos turistas ainda negligenciam a verificação, confiando apenas na aparência do mar, o que pode levar a decisões arriscadas.
Autoridades ambientais reforçam que medidas como a universalização do tratamento de esgoto, prevista até 2029 pela privatização da Sabesp, são fundamentais para reduzir a contaminação no litoral. Enquanto isso, especialistas recomendam que banhistas consultem as condições das praias antes de entrar no mar, utilizando recursos online ou aplicativos. Essa prática, além de garantir um lazer mais seguro, contribui para a conscientização sobre a importância da preservação ambiental e da saúde pública.