O presidente russo, Vladimir Putin, expressou a intenção de retomar as negociações sobre cortes de armas nucleares, conforme comunicado do Kremlin em resposta a declarações do ex-presidente dos EUA, Donald Trump. Trump indicou, em recente comentário, que buscaria trabalhar para reduzir os arsenais nucleares, sugerindo que Rússia e China poderiam apoiar tais esforços. Dmitry Peskov, porta-voz do Kremlin, destacou que a iniciativa agora depende de Washington.
A guerra na Ucrânia segue sendo um ponto central nas relações internacionais, com crescentes tensões entre Moscou e Kiev. Em outubro de 2024, após um período de intensificação do conflito, Putin autorizou o uso de mísseis hipersônicos, o que gerou preocupações no cenário internacional. Além disso, as alegações de envolvimento de tropas norte-coreanas no conflito adicionaram complexidade ao quadro, embora as partes envolvidas não tenham confirmado ou negado oficialmente as informações.
A situação na Ucrânia continua a ser uma das crises mais delicadas da atualidade, com avanços militares em diversas regiões e discussões sobre possíveis objetivos de Moscou, como a expansão territorial no leste da Ucrânia. O impacto das sanções internacionais e o uso de armas de longo alcance pela Rússia também mantêm o cenário instável. A comunidade internacional continua atenta às movimentações militares e diplomáticas, especialmente no contexto de um possível diálogo sobre o desarmamento nuclear.