Milhares de manifestantes se reuniram no centro de Seul, em protestos tanto a favor quanto contra o presidente afastado da Coreia do Sul, Yoon Suk Yeol, após uma decisão judicial sobre a prisão do político. A manifestação ocorreu no sábado (25), depois que o Tribunal Distrital Central de Seul rejeitou a solicitação do gabinete do promotor para estender a prisão temporária de Yoon. A corte argumentou que não havia necessidade de prolongar a detenção, já que os promotores já haviam reunido as evidências necessárias para a investigação.
O presidente afastado, que foi suspenso de seu cargo em dezembro de 2024 após um processo de impeachment, encontra-se preso desde janeiro e tem sua detenção programada para terminar no dia 28 deste mês. O Escritório de Corrupção da Coreia do Sul já indicou que pode tentar uma nova extensão do prazo antes de formalizar as acusações contra ele, que incluem insurreição e abuso de poder. A situação gerou tensões no país, especialmente após o episódio da Lei Marcial, imposta por Yoon em dezembro de 2024, que durou poucas horas, mas causou grande comoção.
Além das questões internas, a Coreia do Sul está atenta a desenvolvimentos internacionais, com acusações contra a Coreia do Norte de estar se preparando para enviar tropas à Rússia, o que eleva ainda mais a complexidade política e diplomática da região. O cenário de protestos e investigações continua a repercutir no país, com a população dividida sobre o futuro político do ex-presidente.