Neste domingo, centenas de sul-coreanos se reuniram em frente à residência do presidente afastado, Yoon Suk Yeol, em protesto contra sua permanência no cargo. Os manifestantes exigem sua destituição e prisão, enquanto as autoridades se preparam para intensificar os esforços para sua detenção, relacionados a um decreto de lei marcial. Na sexta-feira, uma tentativa de prisão foi frustrada após um impasse de mais de cinco horas entre investigadores anticorrupção e o serviço de segurança presidencial, que resultou na retirada das forças de segurança da residência de Yoon, em Seul.
A situação se agravou na terça-feira anterior, quando um tribunal de Seul emitiu mandados para deter o presidente e revistar sua residência. A emissão dos mandados foi uma resposta ao comportamento de Yoon, que desafiou as autoridades ao não comparecer para interrogatório e obstruir as investigações no seu gabinete. Embora o mandado de prisão seja válido até amanhã, as autoridades ainda não indicaram se farão uma nova tentativa de detenção nas próximas horas. Durante o fim de semana, equipes de segurança reforçaram a área ao redor da residência com arame farpado, o que sugere uma possível nova ação.
Os advogados de Yoon contestaram os mandados, alegando que as buscas não podem ser realizadas sem o consentimento do presidente, citando uma lei que protege locais ligados a segredos militares. Além disso, argumentam que a agência anticorrupção não possui autoridade para investigar acusações de rebelião, e que a polícia não tem competência legal para auxiliar na detenção de Yoon. O caso segue em desenvolvimento, enquanto o clima político e social permanece tenso em Seul.