No Fórum Econômico Mundial em Davos, o presidente da África do Sul, Cyril Ramaphosa, abordou as dificuldades enfrentadas pelas nações mais pobres, que sofrem com o aumento do protecionismo e o isolamento de países mais ricos. Segundo ele, a falta de cooperação internacional afeta diretamente as economias mais vulneráveis, que dependem de apoio externo para seu desenvolvimento. Ramaphosa destacou que a persistente desigualdade entre as nações impede o progresso dos países mais pobres.
No âmbito do G20, presidido pela África do Sul este ano, o presidente enfatizou o foco da presidência no combate à desigualdade global e na promoção de um desenvolvimento sustentável. Entre as principais prioridades está o financiamento de iniciativas voltadas à transição energética e ao enfrentamento da emergência climática, com destaque para a busca de fontes de energia mais sustentáveis, sem prejudicar as futuras gerações.
Ramaphosa também destacou a importância da reconstrução pós-desastres naturais, ressaltando que, enquanto países mais ricos possuem recursos para se recuperar de crises climáticas, as nações mais pobres enfrentam grandes dificuldades. Por fim, o presidente abordou os avanços da África do Sul em termos de estabilidade política e reformas econômicas, destacando o fim dos blackouts e o combate à corrupção como parte das melhorias no ambiente de negócios do país.