O Brasil, detentor da maior diversidade de espécies de anfíbios do mundo, enfrenta um grande desafio para proteger diversas dessas espécies, que estão à beira da extinção. Entre os projetos de conservação destacados estão os voltados para a Perereca-pintada e a Perereca-rústica, duas espécies altamente ameaçadas. Esses programas visam aumentar as populações dessas pererecas por meio da reprodução em cativeiro e outras ações de manejo ex situ, com o objetivo de garantir a sobrevivência das espécies em caso de danos às populações naturais.
A origem dessas iniciativas está ligada à identificação urgente de espécies em risco, após um evento realizado pelo Grupo de Especialistas em Anfíbios do Brasil, que avaliou espécies brasileiras ameaçadas. Entre as 14 mais ameaçadas, as pererecas mencionadas se destacam pela necessidade de ações imediatas, sendo escolhidas para os primeiros planos de conservação. O sucesso de um projeto anterior, com a Perereca-de-alcatrazes, serviu de modelo para o desenvolvimento dos planos atuais.
Além das ações práticas de conservação, como a criação de protocolos para reprodução em cativeiro, os projetos também buscam sensibilizar a sociedade sobre a importância da preservação do ambiente natural das pererecas. Com o apoio de diversas instituições, os programas têm se esforçado para reduzir as ameaças aos habitats naturais e garantir a continuidade das espécies, com a esperança de diminuir os riscos de extinção para essas duas pererecas brasileiras.
