A decisão do ministro Alexandre de Moraes de negar a devolução do passaporte de Jair Bolsonaro e impedi-lo de viajar para a posse de Donald Trump gerou ampla repercussão na mídia internacional. O caso foi abordado por veículos renomados como The New York Times, The Washington Post, The Guardian, El País e Al Jazeera, que destacaram o contexto jurídico e político envolvendo o ex-presidente brasileiro. De acordo com Moraes, Bolsonaro não ocupa mais cargo oficial que justifique sua representação do Brasil no evento, enquanto a decisão está ligada às investigações em curso sobre possíveis crimes cometidos durante seu mandato.
Nos jornais internacionais, a atenção recaiu sobre as alegações de perseguição política feitas por Bolsonaro, que comparou sua situação com a de Trump, também envolvido em processos judiciais. No The Washington Post, a disputa entre Bolsonaro e Moraes foi destacada, com ênfase na acusação de que o ex-presidente está tentando fugir das investigações. A apreensão do passaporte de Bolsonaro, que ocorreu em fevereiro de 2024, é parte de um processo mais amplo relacionado a um suposto esquema para derrubar a democracia no Brasil, segundo as autoridades.
Além disso, a presença de Michele Bolsonaro em Washington, como representante de seu marido, também foi mencionada em algumas reportagens, simbolizando um plano alternativo para marcar presença na posse. A relação de Bolsonaro com Trump e os vínculos entre seus apoiadores também foram ressaltados, especialmente em relação ao apoio mútuo durante as eleições. No entanto, o foco principal permanece nas consequências jurídicas que têm dificultado sua mobilidade internacional e sua participação em eventos políticos globais.