Profissionais da área de edição de imagens têm aproveitado o potencial de viralização nas redes sociais, especialmente no TikTok, para monetizar seus serviços e alcançar novos públicos. Ao compartilhar vídeos demonstrando suas habilidades de edição, esses profissionais conquistaram uma clientela fiel e diversificada, que busca desde ajustes simples até transformações mais complexas em suas fotos. Alguns editores de imagens chegam a faturar mais de R$ 30 mil por mês, com demanda crescente e filas de espera para atendimento. No entanto, o trabalho exige muito mais do que simplesmente editar fotos: é preciso criar conteúdo, atender clientes e gerenciar as redes sociais, o que se torna uma rotina intensa.
Apesar dos ganhos consideráveis, especialistas alertam para a importância da regularização desses profissionais, especialmente os freelancers e influenciadores digitais. Formalizar o trabalho pode garantir benefícios previdenciários, facilitar a emissão de notas fiscais e abrir portas para parcerias com empresas que exigem maior formalidade. Para isso, muitos optam por se registrar como Microempreendedores Individuais (MEI), o que simplifica a parte fiscal e garante um maior respaldo legal. Além disso, o trabalho nas redes sociais pode acabar se tornando uma obrigação, com a criação de vídeos e posts constantes para manter o engajamento e a visibilidade.
Por fim, especialistas destacam que, para quem deseja seguir essa carreira, é fundamental investir em aprendizado contínuo, atualizar o portfólio, aprender a precificar os serviços e manter uma rotina organizada para garantir o sucesso a longo prazo. A flexibilidade e a independência oferecidas pelo trabalho autônomo são atrativas, mas exigem disciplina e profissionalismo para que o negócio seja sustentável e não dependa exclusivamente da visibilidade nas redes sociais.