O procurador especial Jack Smith explicou, em um relatório recente, que havia evidências suficientes para condenar um ex-presidente por suas tentativas de anular o resultado das eleições de 2020. Segundo Smith, caso o ex-mandatário não tivesse sido reeleito, seria possível obter uma condenação em julgamento. Contudo, a situação foi impactada pela reeleição do ex-presidente, o que levou à decisão de suspender o caso. O relatório de 174 páginas, publicado em 14 de janeiro, marca um momento significativo na história judicial dos Estados Unidos, destacando a complexidade e o impacto do processo.
Smith, ao justificar sua decisão de apresentar acusações, rejeitou as alegações de interferência eleitoral federal e de retenção ilegal de documentos confidenciais, citando uma política do Departamento de Justiça que impede processos contra um presidente em exercício. A divulgação do relatório ocorreu após o término de uma ordem judicial que proibia sua publicação, e traz uma visão detalhada sobre o raciocínio do procurador, mas algumas informações já haviam sido divulgadas anteriormente.
Em resposta às alegações, o ex-presidente refutou as acusações em suas redes sociais, alegando que as evidências haviam sido manipuladas e que o procurador estava promovendo uma narrativa falsa. Ele também criticou o procurador, sugerindo que o caso não foi julgado antes da eleição devido a falhas no processo. A troca de declarações públicas reflete a intensificação do debate em torno do caso e a polarização política, que segue sendo um tema relevante nos Estados Unidos.