Argemiro Antônio da Silva, um detento de alta periculosidade, é procurado pela Polícia Militar de Goiás após fugir do Complexo Penitenciário da Papuda, em Brasília. O criminoso, de 62 anos, é réu em um processo que investiga sua participação em um furto de R$ 1,3 milhão a um banco no município de Crixás, no interior de Goiás. O crime ocorreu em março de 2018, e o Ministério Público do Estado de Goiás (MP-GO) informou que Argemiro e outros dez suspeitos teriam cometido o furto durante a noite, utilizando armas de fogo e uma estratégia bem planejada.
De acordo com as investigações, Argemiro teria sido responsável por transportar os criminosos de Mato Grosso para Goiás, onde a quadrilha atuava. O furto foi realizado com a divisão de tarefas entre os envolvidos, e o local estava vulnerável durante o repouso noturno, o que facilitou a ação. A denúncia do MP-GO inclui acusações de organização criminosa e furto qualificado, com o caso ainda em andamento no Tribunal de Justiça de Goiás (TJGO).
Em uma reviravolta, Argemiro fugiu do Centro de Internamento e Reeducação (CIR), no Distrito Federal, no início de janeiro, rompendo uma grade e utilizando ferramentas improvisadas, como barras de ferro e cordas. As autoridades penitenciárias descobriram a fuga após uma conferência de rotina, e, durante a busca, encontraram indícios de que o detento havia planejado a evasão com antecedência. Argemiro, que já tem um histórico de crimes graves, continua foragido, e a Polícia Militar de Goiás pede a colaboração da população para encontrar seu paradeiro.