O Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu manter a prisão preventiva de um empresário acusado de homicídio qualificado em um acidente de trânsito fatal ocorrido no ano passado em São Paulo. O acidente envolveu um motorista de aplicativo, que perdeu a vida após uma colisão. O empresário estava dirigindo em alta velocidade e sob o efeito de álcool, ultrapassando o limite permitido pela legislação.
Durante a análise do caso, o ministro responsável ressaltou que, além da alta velocidade e da embriaguez, o acusado tentou enganar as autoridades ao alegar uma emergência médica para evitar o teste do bafômetro. No entanto, investigações revelaram que não havia nenhum registro de atendimento médico, o que demonstrou que a tentativa de ludibriar os policiais não foi bem-sucedida.
O ministro também destacou outros aspectos do caso, como o fato de o acusado ter recuperado recentemente o direito de dirigir e o motorista do acidente ter permanecido desaparecido por três dias após o ocorrido. Diante desses elementos, o STF entendeu que a prisão preventiva deveria ser mantida, considerando a gravidade do delito e a conduta do acusado.