Em março de 2021, duas adolescentes foram encontradas enterradas em uma cova rasa no conjunto Parque Aliança, em Timon, Maranhão. As jovens, que moravam em Teresina, haviam sido vítimas de tortura e assassinato. O julgamento de três dos cinco réus acusados pelos homicídios foi adiado devido à doença de um membro do Ministério Público. Com isso, os réus foram liberados, já que a Justiça considerou que a manutenção da prisão cautelar por mais tempo poderia violar o princípio da proporcionalidade da Constituição Federal.
O caso, que envolve outras nove pessoas, segue em andamento, mas com diferentes processos e alegações de participação variada nos crimes. Entre os réus libertados estão Micaely Kessia Gomes Virgílio, William de Sousa Teófilo e Karina Ellen do Carmo Sousa. Permanecem presos Rafael Sthanley Ferreira de Sousa e Leonado Thalyson Ferreira de Sousa. O julgamento foi reagendado para o dia 30 de abril de 2025.
O adiamento do julgamento gerou um questionamento sobre a legalidade da permanência dos réus na prisão. A decisão do juiz, Rogério Monteles, destacou que o atraso não foi causado pelos acusados e que o tempo de custódia provisória já extrapolava o permitido, infringindo o direito constitucional. O caso continua a repercutir, com mais detalhes surgindo a cada novo processo relacionado.