A prisão do policial militar envolvido na morte de um empresário no Aeroporto de Guarulhos, em novembro de 2024, não finaliza a investigação, que continua com foco em identificar todos os envolvidos, incluindo o mandante e possíveis outros atiradores. A operação realizada pela Corregedoria da Polícia Militar de São Paulo prendeu 15 militares e cumpriu sete mandados de busca e apreensão, desmantelando um esquema de proteção ilegal ao empresário, que estava colaborando com o Ministério Público em um processo de delação premiada.
As investigações sobre o caso começaram em março de 2024, após denúncias anônimas sobre a segurança do empresário, acusado de envolvimento com o PCC. A polícia apurou que, além da escolta clandestina, os policiais envolvidos utilizavam veículos que imitavam viaturas oficiais. Métodos como quebras de sigilo e análises de DNA no local do crime estão sendo usados para confirmar a participação dos suspeitos, enquanto a polícia busca por um segundo atirador e mais detalhes sobre a rede criminosa que operava no interior das forças de segurança.
O Secretário de Segurança Pública de São Paulo afirmou que a prisão de alguns policiais não reflete a totalidade da instituição e garantiu que todos os envolvidos serão responsabilizados. O foco agora é localizar um foragido, apontado como o olheiro do esquema, e entender a extensão da corrupção que pode ter infiltrado a polícia. O material apreendido nas operações será essencial para avançar nas investigações e identificar os responsáveis pela execução do crime e suas motivações.