Luciane Barbosa Farias teve sua prisão decretada após ser condenada por envolvimento com tráfico de drogas, organização criminosa e lavagem de dinheiro. Ela é acusada de atuar como braço financeiro de uma facção criminosa no Amazonas, movimentando recursos ilícitos. A condenação foi confirmada em última instância, esgotando os recursos da defesa e resultando no mandado de prisão. O caso ganhou repercussão devido à visita de Luciane ao Ministério da Justiça antes da decisão judicial, o que gerou questionamentos sobre sua proximidade com autoridades públicas.
De acordo com o Ministério Público do Amazonas, Luciane teria utilizado dinheiro do tráfico para adquirir bens de luxo, incluindo um apartamento e um veículo, além de abrir um salão de beleza. Ela é acusada de colaborar na lavagem de dinheiro da organização criminosa, facilitando a ocultação de bens obtidos de maneira ilícita. Sua atuação foi vista como uma forma de fortalecer a facção, que opera no estado.
Além de sua condenação, Luciane se apresenta publicamente como defensora dos direitos dos presos, sendo presidente de uma organização voltada para questões do sistema carcerário. Sua participação em eventos institucionais e a visita ao Ministério da Justiça antes da prisão geraram especulações sobre sua influência política. A prisão foi decretada após o esgotamento das vias legais e confirmações da sentença pelo Tribunal de Justiça do Amazonas.