A Prio, que celebra uma década de atividades neste mês, está se preparando para participar pela primeira vez de um leilão de blocos exploratórios da ANP, previsto para junho. A companhia, que tem como estratégia buscar blocos próximos aos seus ativos atuais, espera otimizar suas operações por meio da sinergia entre esses campos. Além disso, a Prio segue interessada em ampliar sua participação no campo de Peregrino, onde adquiriu 40% no ano passado, como parte de um movimento de expansão e consolidação no setor.
O crescimento da Prio, que saiu de uma produção de 6 mil barris por dia em 2015 para cerca de 120 mil barris atualmente, também é refletido no aumento do valor de suas ações, que superaram a marca de R$ 40. Apesar disso, o presidente Roberto Monteiro acredita que o preço das ações ainda não reflete o verdadeiro valor da empresa, que aguarda a liberação de licenças ambientais pendentes pelo Ibama para avançar com projetos importantes. Entre os projetos afetados pela demora estão os campos de Wahoo e Tubarão Martelo, cuja produção está aquém do potencial devido à falta de autorização.
A companhia planeja intensificar seus investimentos no Golfo do México, além de focar na revitalização de campos no Brasil, como Albacora Leste, que deve seguir o modelo de sucesso do campo de Frade. Em 2025, a Prio deve concentrar seus esforços na produção de Wahoo, enquanto para 2026, o projeto de redesenvolvimento de Albacora Leste será uma das principais prioridades, com o objetivo de aumentar substancialmente sua produção. O licenciamento ambiental e a resolução de questões regulatórias continuam sendo os maiores desafios para o futuro próximo da empresa.