A Prio, que completa dez anos em janeiro, tem como objetivo ampliar suas operações e participação no mercado de petróleo e gás. Em 2025, a empresa planeja participar de um leilão de blocos exploratórios promovido pela ANP, buscando áreas próximas aos seus ativos atuais. Além disso, a companhia demonstra interesse em adquirir a participação da Equinor no campo de Peregrino, um movimento que visa fortalecer a sinergia entre suas operações. A Prio também está lidando com desafios relacionados ao licenciamento ambiental, com foco na liberação de autorizações pendentes no Ibama, que têm impactado sua produção e suas ações na bolsa.
O presidente da Prio, Roberto Monteiro, destacou a trajetória de crescimento da empresa, que saiu de uma produção de 6 mil barris por dia em 2015 para cerca de 120 mil barris diários atualmente. Embora as ações da companhia tenham valorizado significativamente nos últimos anos, Monteiro acredita que elas ainda não refletem o verdadeiro valor da empresa. O grande gatilho para essa valorização seria a obtenção das licenças ambientais necessárias, especialmente para projetos como o campo de Wahoo, cuja produção está temporariamente reduzida devido à espera de aprovações do Ibama.
Além dos projetos nacionais, a Prio também projeta expandir suas operações internacionalmente, com planos para o Golfo do México. Para 2026, a empresa foca na revitalização do campo de Albacora Leste, na Bacia de Campos, que tem potencial para alcançar níveis de produção similares ao campo de Frade, que passou de 17 mil para 60 mil barris por dia após uma revitalização bem-sucedida. A estratégia da Prio envolve tanto o crescimento por meio da aquisição de ativos quanto pela eficiência operacional em campos existentes.