No primeiro dia de governo, o presidente dos Estados Unidos assinou uma série de ordens executivas que delinearam suas prioridades políticas, incluindo ações controversas e de impacto significativo. Entre as medidas, destacam-se o perdão presidencial a envolvidos no ataque ao Capitólio de 2021, a declaração de emergência na fronteira com o México e a retirada do país do Acordo de Paris sobre o clima. Além disso, foi implementada uma ordem que facilita a deportação expressa de imigrantes e a restrição de suas prisões em locais sensíveis como escolas e hospitais.
Embora algumas dessas ordens tenham efeito imediato, outras exigem mais tempo para implementação devido à necessidade de ação por parte de agências federais. O perdão de prisioneiros relacionados à invasão do Capitólio, por exemplo, já resultou na liberação de mais de 200 pessoas. No caso da retirada do Acordo de Paris, os efeitos práticos ocorrerão gradualmente, com a possível liberação de novas permissões para a exploração de petróleo, o que pode agravar as preocupações ambientais.
O processo de retirada dos Estados Unidos da Organização Mundial da Saúde é mais complexo, pois depende de aprovação do Congresso e do cumprimento de obrigações financeiras com a instituição. Apesar de a ordem executiva ter sido assinada, o país ainda segue como membro da OMS até que todos os requisitos legais sejam atendidos. O início das mudanças propostas por essas ordens executivas dependerá, em grande parte, da tramitação legislativa e da implementação por órgãos federais ao longo do tempo.