A Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo (SES-SP) confirmou o primeiro caso humano de febre amarela de 2025. O paciente, um homem de 27 anos da capital paulista, foi diagnosticado após visitar uma área rural em Socorro, no interior do estado. O estado de saúde do paciente ainda não foi divulgado, e as autoridades de saúde estão monitorando a situação. O último caso registrado no estado havia ocorrido no primeiro semestre de 2024, com a morte de um homem de 50 anos e o diagnóstico de outro caso em um indivíduo vacinado que se recuperou sem complicações.
Além do caso humano, a SES-SP também identificou mortes de macacos bugios, que testaram positivo para febre amarela, em áreas como o campus da USP em Ribeirão Preto e em Pinhalzinho, na região de Campinas. Em resposta ao aumento de casos, foram intensificadas as campanhas de vacinação e a busca por pessoas não imunizadas, com o envio de 130 mil doses para as regiões afetadas. A vacina continua sendo a principal medida de prevenção, especialmente em áreas de mata.
A febre amarela é transmitida por mosquitos infectados, com dois ciclos de transmissão: o silvestre, em que os macacos são hospedeiros acidentais da doença, e o urbano, onde o Aedes aegypti é o vetor. A principal forma de proteção é a vacinação, que está disponível gratuitamente em postos de saúde. Os sintomas iniciais incluem febre, calafrios, dores no corpo e náuseas, e a doença pode evoluir para quadros mais graves em 15% dos casos, tornando essencial o acompanhamento médico.