O governo Trump iniciou uma série de ações visando combater a imigração ilegal nos Estados Unidos, com destaque para a prisão de 538 imigrantes irregulares e a deportação de centenas deles, em uma operação que foi descrita como uma pequena amostra do que está por vir. A Casa Branca não detalhou a quantidade exata de deportações realizadas nem para onde os deportados foram enviados, mas confirmou que o processo envolveu aeronaves militares. A operação gerou discussões sobre as condições das deportações, com alguns relatos indicando que a aplicação de medidas rápidas pode ter acelerado o processo, o que inclui a concessão de poderes às autoridades para realizar deportações imediatas de indivíduos que cruzaram a fronteira de maneira irregular.
Em adição, o governo Trump implementou ordens executivas e medidas legais para estreitar o controle sobre a imigração, incluindo o fim da cidadania automática para filhos de imigrantes ilegais e a ampliação do uso da deportação expressa. Essa medida, que permite a expulsão acelerada de imigrantes sem a necessidade de audiência judicial, agora se aplica a qualquer pessoa que não consiga comprovar residência no país por mais de dois anos, sem as limitações que existiam sob a administração Biden. A decisão gerou controvérsias jurídicas, com alguns estados argumentando que ela viola a Constituição.
Outras mudanças significativas incluem a revogação de restrições para prisões em locais como hospitais e escolas, e a retoma do programa “Fique no México”, que obriga migrantes a aguardarem no México o processamento de seus pedidos de asilo. Além disso, o governo Trump está adotando medidas para restringir o uso do “parole”, uma ferramenta que permite a entrada legal de imigrantes por motivos emergenciais, argumentando que a gestão anterior permitiu entradas excessivas. As ações refletem o cumprimento de promessas de campanha e têm gerado tanto apoio quanto críticas, especialmente no que se refere às implicações humanitárias dessas políticas.