O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, afirmou que o fim da guerra entre Hamas e Israel está próximo, com negociações em andamento em Doha, no Catar. A reunião envolve representantes dos dois lados em busca de um cessar-fogo, incluindo discussões sobre a libertação de parte dos 94 reféns palestinos. Embora alguns avanços tenham sido feitos, como o plano para libertar os prisioneiros, ainda existem impasses significativos, como a disputa pela ocupação do corredor Filadélfia, que separa Gaza do Egito.
Nos últimos dias, a violência em Gaza intensificou-se, com mais de 46.500 palestinos mortos até o momento, enquanto Israel também enfrenta baixas, com cinco de seus soldados mortos em operações militares recentes. A pressão internacional, especialmente dos Estados Unidos, tem sido constante para que o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, chegue a um acordo de cessar-fogo nos próximos dias. Biden tem conversado com Netanyahu sobre as negociações, e o ex-presidente Donald Trump também se envolveu no processo, considerando a região do Golfo crucial para a política externa dos EUA.
A intensificação da guerra, que começou com os ataques de 7 de outubro de 2023, resultou no rompimento de relações diplomáticas entre Israel e países árabes. Durante seu mandato anterior, Trump foi um defensor da normalização das relações entre Israel e algumas nações árabes, uma iniciativa que gerou os Acordos de Abraão. Agora, com o presidente-eleito prestes a assumir, a expectativa é de que ele continue a promover essa agenda, ajudando a estabilizar as relações regionais e colaborando para uma solução para o conflito em Gaza.