O presidente do Corinthians, Augusto Melo, tentou uma nova liminar nesta segunda-feira (20) para adiar o processo de impeachment que estava previsto para ocorrer no clube. Contudo, o pedido foi indeferido pelo juiz Erasmo Samuel Tozetto, que argumentou que a reunião de impeachment estava em conformidade com o Estatuto da Associação e, portanto, não havia necessidade de uma nova liminar para interromper o processo.
Essa tentativa de adiamento ocorre após um episódio semelhante em dezembro de 2024, quando Melo obteve uma liminar que impediu a votação do impeachment minutos antes de sua realização. Na ocasião, ele afirmou publicamente que a votação deveria acontecer e defendeu sua gestão, ressaltando que foi eleito democraticamente e que as pessoas que contestavam sua administração deveriam seguir o mesmo caminho eleitoral.
O caso revela um ambiente tenso no Corinthians, onde questões internas de governança e liderança têm gerado discussões acaloradas entre diferentes grupos dentro do clube. A negativa do pedido judicial reflete a continuidade do processo de impeachment, que deve ocorrer em breve, conforme estabelecido pelos membros da associação, desafiando a estratégia do presidente de postergar a votação.