As autoridades da Coreia do Sul prenderam o presidente nesta quarta-feira (15), após alegações de insurreição. O líder, que estava enfrentando uma crise política, afirmou que concordou em se submeter à investigação como forma de evitar confrontos violentos, encerrando semanas de impasse entre o governo e a oposição.
O presidente foi visto chegando aos escritórios da agência anticorrupção, que lidera a investigação, acompanhado de uma comitiva de motocicletas. As autoridades têm agora um prazo de 48 horas para interrogar o líder, após o qual deverão decidir se solicitam um mandado de detenção ou o liberam.
Este evento marca a primeira prisão de um presidente em exercício na Coreia do Sul e representa um dos momentos mais críticos para a democracia do país, que tem um histórico de processar e prender ex-líderes. A prisão ocorre em um cenário de tensões políticas intensas, gerando preocupações sobre o impacto na estabilidade do governo e nas instituições democráticas.