O presidente Luiz Inácio Lula da Silva abre 2025 com uma série de desafios e prioridades para seu governo, com ênfase em ajustes na equipe ministerial e esforços para melhorar a relação com o mercado financeiro. Uma das principais metas é reduzir a taxa Selic e controlar a cotação do dólar, o que impactaria positivamente a inflação e contribuiria para o crescimento econômico. O presidente também destaca a necessidade de uma comunicação mais eficiente sobre os avanços do governo, especialmente no que diz respeito à economia e à redução do desemprego. A reforma ministerial em andamento busca fortalecer a relação com o Congresso e preparar o PT para as eleições de 2026, embora Lula ainda não tenha decidido se buscará um quarto mandato.
Em termos de política externa, o Brasil se prepara para sediar a COP 30 em Belém, evento crucial para as discussões sobre a preservação ambiental e o combate ao aquecimento global. A agenda internacional de Lula também inclui a presidência do Brics em 2025 e o desafio de lidar com uma relação pragmática com o novo governo dos Estados Unidos, liderado por Donald Trump. O Brasil buscará uma postura ativa nas negociações internacionais sobre mudanças climáticas e a integração econômica regional, destacando sua postura em favor de uma maior colaboração entre os países em desenvolvimento.
Além disso, o governo brasileiro planeja ampliar o programa de assistência financeira para universitários e continuar com reformas na área tributária, com propostas para alterar o Imposto de Renda. Em termos de segurança pública, há uma proposta para aumentar a participação federal nas ações contra o crime organizado, o que pode alterar a distribuição de responsabilidades entre União e Estados. Embora a agenda seja ambiciosa, o presidente também enfrenta desafios pessoais, como a recuperação de uma cirurgia recente, o que exige cautela na gestão de suas atividades e viagens internacionais.