O presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou, durante entrevista no Palácio do Planalto, que o Brasil registrou um déficit primário de 0,1% do PIB em 2024, próximo da meta fiscal de déficit zero. Ele destacou a responsabilidade com as contas públicas e reiterou que não há planos para novas medidas fiscais, a não ser que surja uma necessidade imprevista ao longo do ano. O presidente também mencionou que, se depender dele, não haverá novos ajustes fiscais, enfatizando a importância de manter a estabilidade fiscal como benefício para a população.
Lula ainda defendeu a atuação do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, contra as críticas à condução da economia. O presidente sugeriu que aqueles que criticam a gestão econômica deveriam reconhecer seus erros e pedir desculpas. Ele destacou que, apesar dos desafios, como as enchentes no Rio Grande do Sul no primeiro semestre de 2024, o governo conseguiu manter o equilíbrio fiscal, ao contrário da gestão anterior, que teve um déficit de 2,6% do PIB.
Além disso, o presidente aproveitou a oportunidade para lembrar que em gestões passadas, já havia alcançado superávits fiscais, e reforçou que não comprometerá o bem-estar da população mais pobre em favor de interesses menores. A entrevista marcou uma mudança na estratégia de comunicação de Lula, que agora adota um formato mais direto com os jornalistas, após a recente nomeação de Sidônio Palmeira para a Secretaria de Comunicação Social.