O presidente eleito dos Estados Unidos, recém-empossado como 47º presidente, anunciou que revogará 79 medidas implementadas durante o governo Biden, cumprindo parte de suas promessas de campanha. Entre as ações já tomadas, destaca-se um decreto que formaliza a saída do país do Acordo de Paris sobre mudanças climáticas, além de outras medidas que visam mudar a trajetória política e econômica dos EUA. O novo presidente também se prepara para assinar mais de 100 ordens executivas ainda durante a noite de sua posse, com propostas que incluem temas polêmicos como a deportação de imigrantes e o tratamento dos eventos que ocorreram no Capitólio.
A agenda do novo governo tem gerado expectativas e também preocupações tanto dentro quanto fora dos Estados Unidos. Diplomaticamente, o governo de Trump é visto como uma incógnita, com incertezas sobre a manutenção de relações históricas com aliados e potenciais tensões no cenário global. No contexto regional, a relação com o Brasil também deverá passar por ajustes, principalmente devido ao enfoque mais protecionista adotado pela nova administração, o que pode alterar a dinâmica de cooperação entre os países.
Em termos de política interna, o setor de energia deve ser um dos mais afetados pelas decisões iniciais do governo, que prometem enfocar medidas de redução de regulamentações e incentivo a projetos de infraestrutura, ao mesmo tempo em que se altera a postura dos EUA diante de acordos comerciais internacionais. As primeiras semanas da administração devem revelar mais sobre a direção tomada pelo novo presidente e as implicações dessas ações para o futuro do país.