A relação entre a presidente do Palmeiras e o atacante Dudu atravessa um momento conturbado, marcado por uma série de declarações públicas e desentendimentos. A crise começou após a saída de Dudu do clube, quando a presidente afirmou que o jogador deixou o Palmeiras “pelas portas dos fundos”. Em resposta, o atleta utilizou suas redes sociais para rebater as declarações, expressando descontentamento de maneira agressiva, o que levou Leila Pereira a acusá-lo de ofensas sexistas, alegando que ele teria agido de forma diferente caso fosse um homem a ocupar a posição de presidente.
Diante da gravidade das ofensas, Leila Pereira anunciou que processaria Dudu judicialmente, tanto no âmbito criminal quanto cível. Ela afirmou que o comportamento do jogador foi inaceitável e ressaltou que nunca presenciou um caso semelhante envolvendo uma interação de um atleta com um presidente do clube. Em suas declarações, a mandatária fez questão de destacar a violência verbal direcionada a ela como um reflexo de uma atitude machista e afirmou que seu objetivo era também enviar uma mensagem para outras mulheres que ocupam posições de liderança.
Enquanto isso, Dudu continuou suas críticas nas redes sociais, chamando Leila de “falsa” e afirmando que a presidente não teve coragem de se posicionar de forma honesta em sua presença. A disputa pública ocorreu após o jogador ter rescindido seu contrato com o Palmeiras no final de 2024, após uma década de serviços prestados ao clube, e ter assinado com o Cruzeiro. As trocas de acusações entre ambos refletem não apenas um conflito pessoal, mas também as tensões que podem surgir quando questões de poder e gênero se entrelaçam no ambiente esportivo.