O presidente do Corinthians, Augusto Melo, se manifestou contra a possibilidade de seu impeachment, que será votado nesta segunda-feira (20), e afirmou que não tomará medidas legais para impedir a votação. Segundo ele, a votação não terá sucesso, pois acredita que não há base para aprovar a sua destituição. Melo afirmou ainda que a votação está sendo impulsionada por pessoas que tentam retomar o poder no clube e que sua eleição foi legítima, após sete anos de concorrência.
A principal questão que gerou o pedido de impeachment é a gestão do presidente no primeiro ano à frente do Corinthians, especialmente no que diz respeito ao contrato com uma ex-patrocinadora master, envolvida em investigações da Polícia Civil e do Ministério Público. A acusação envolve suspeitas de irregularidades financeiras, como apropriação indevida e lavagem de dinheiro, mas Melo refutou as acusações, dizendo que não há provas contra sua administração. Ele defendeu sua gestão, destacando que trouxe mais de R$ 1,8 bilhão de receita para o clube e criticou os opositores por buscarem motivos infundados para questionar seu mandato.
Melo também mencionou que o impeachment foi solicitado por pessoas insatisfeitas com sua postura em relação a pressões externas e que não há justificativa para a acusação de omissão em sua administração. A votação ocorrerá no Parque São Jorge, onde os associados do clube discutirão os rumos da presidência e as alegações em torno da gestão de Melo. O presidente se mostrou confiante de que o processo não resultará em sua saída do cargo.