O presidente do Conselho Deliberativo do Corinthians, Romeu Tuma Jr., respondeu às críticas de Augusto Melo, que o acusou de adotar uma postura ditatorial no processo de impeachment contra ele. Tuma afirmou que o procedimento tem sido conduzido de maneira democrática e conforme o regimento interno do clube, garantindo o direito de defesa a todas as partes envolvidas. Ele ressaltou que a reunião, que contou com a presença de 300 conselheiros, foi interrompida devido ao emocional do acusado e à necessidade de mais tempo para garantir que todos os passos legais fossem seguidos corretamente.
Tuma também explicou que a votação pela admissibilidade do impeachment foi aprovada por uma margem de 126 votos favoráveis contra 114 contrários, e que, após esse momento, o processo entrou em um intervalo para que a Comissão de Ética e a defesa de Augusto Melo apresentassem seus argumentos. O presidente do conselho destacou que, ao longo de todo o processo, nada foi feito fora das normas estatutárias do clube, e que sua função é assegurar que as decisões sejam tomadas de acordo com o que está previsto no estatuto.
A reunião foi suspensa após mais de quatro horas de discussões, e ainda não há uma data definida para o prosseguimento da votação. A próxima etapa incluirá as falas da Comissão de Ética e da defesa do presidente, seguida pela deliberação sobre a destituição ou não de Melo. Tuma também comentou sobre a necessidade de aguardar a presença do advogado de Melo, que solicitou adiamento, antes de agendar a nova data para a continuidade do processo.