O presidente afastado da Coreia do Sul, Yoon Suk Yeol, informou que não comparecerá à primeira audiência de seu julgamento de impeachment, marcada para terça-feira, devido a preocupações com sua segurança pessoal. De acordo com seu advogado, a ameaça está relacionada a tentativas ilegais de prisão por parte de autoridades, o que gerou temores de contratempos e de riscos à sua integridade. O presidente enfrenta investigações, incluindo uma sobre a tentativa frustrada de impor a lei marcial no mês de dezembro, um episódio que provocou uma crise política no país.
A ausência de Yoon na audiência, que é parte de um processo para determinar se ele será destituído ou reintegrado ao cargo, foi confirmada por meio de declarações feitas pelo advogado do presidente. Segundo o advogado, o Gabinete de Investigação da Corrupção e a polícia estariam tentando cumprir mandados de detenção inválidos, o que aumentaria as preocupações de segurança. O tribunal que conduz o processo de impeachment já está ciente da situação.
No entanto, a crise política gerada por esse episódio impactou não apenas a estabilidade política, mas também as expectativas econômicas da Coreia do Sul, que é a quarta maior economia da Ásia. Além disso, a tentativa frustrada de prisão no início de janeiro envolveu um impasse de seis horas com a equipe de segurança no complexo presidencial, uma situação que gerou ainda mais tensões no cenário político do país.