O presidente da Colômbia, Gustavo Petro, negou a acusação dos Estados Unidos de que ele teria aprovado dois voos militares americanos com deportados colombianos. A controvérsia teve início no domingo (26), quando Petro se manifestou publicamente em uma publicação no X (antigo Twitter), onde afirmou que jamais permitiria que colombianos fossem transportados algemados, independentemente de autorizações do Ministério das Relações Exteriores da Colômbia. Ele também destacou sua postura firme contra práticas que envolvem restrições à liberdade.
O debate escalou quando o senador americano Marco Rubio acusou Petro de ter inicialmente autorizado os voos e posteriormente revogado essa autorização quando as aeronaves já estavam em rota. Rubio alegou que as permissões haviam sido concedidas pelo governo colombiano, mas canceladas de forma repentina, gerando frustração no governo dos EUA. A situação se agravou com declarações de autoridades americanas, que afirmaram ter sido surpreendidas pela decisão colombiana.
Documentos obtidos por fontes indicam que as autoridades colombianas haviam, de fato, aprovado a chegada dos voos antes da decolagem, mas que, posteriormente, a decisão foi revista. A mudança na posição do governo colombiano causou um impasse diplomático com os Estados Unidos, gerando um confronto de versões entre os dois países.