O recém-eleito presidente da Câmara Municipal de São Paulo, Ricardo Teixeira, rejeitou as críticas de que o Legislativo paulistano estaria subordinado ao Executivo, após a aprovação de diversos projetos do prefeito Ricardo Nunes. Em sua fala, Teixeira destacou que todas as propostas foram debatidas pelos vereadores e que a aprovação de iniciativas se deve à composição majoritária na Câmara. Ele afirmou que, durante sua gestão, as decisões serão orientadas pela vontade da maioria dos vereadores.
Teixeira também comentou sobre o formato das votações, indicando que, caso a maioria dos parlamentares deseje a volta das sessões presenciais, ele acatará essa decisão. No entanto, o presidente defendeu as votações virtuais, apontando que elas facilitam a participação de mais vereadores e garantem maior transparência, já que as sessões são transmitidas ao público. Ele ainda afirmou que pretende focar em iniciativas que aproximem o Legislativo da população, com a realização de audiências públicas e sessões em regiões periféricas da cidade.
Em relação às disputas internas e às provocações ideológicas já evidenciadas nas primeiras sessões, Teixeira comentou que isso é uma parte natural do processo político, refletindo a dinâmica da cidade. O presidente ressaltou que seu perfil será voltado para a articulação, reconhecendo o desafio de substituir Milton Leite na presidência e destacando a importância de ouvir as demandas da população para o fortalecimento da democracia local.