O presidente afastado da Coreia do Sul, em uma declaração feita de sua residência, manifestou-se sobre a situação envolvendo sua prisão, a qual considerou deplorável e questionou a sua legalidade. Ele ressaltou que, ao observar a invasão de sua residência por equipes de segurança utilizando equipamentos de combate a incêndio, decidiu colaborar com a investigação, apesar de considerá-la ilegal, a fim de evitar um possível confronto violento. A operação policial, que envolveu mais de 3.000 agentes, ocorreu logo após a decisão de prisão na quarta-feira (15).
Os advogados do presidente afastado contestaram a legalidade do mandado de prisão, alegando que o tribunal responsável estava em jurisdição errada e que a equipe investigadora não possuía autoridade legal adequada para conduzir o processo. A situação gerou grande tensão, especialmente após uma tentativa anterior de prisão ser bloqueada por seguranças privados, que haviam sido posicionados ao redor da residência presidencial.
Desde a votação de renúncia que afastou o presidente após um decreto de lei marcial em dezembro, ele permaneceu em confinamento domiciliar. A recente operação policial gerou mais debates sobre a legalidade dos procedimentos adotados pelas autoridades. O caso continua a ser acompanhado de perto, com questionamentos sobre o equilíbrio entre a aplicação da lei e a preservação da ordem pública no país.