O presidente afastado da Coreia do Sul, Yoon Suk Yeol, anunciou que não comparecerá à primeira audiência do julgamento de seu processo de impeachment, que definirá se ele será destituído ou reintegrado ao cargo. A decisão foi justificada por preocupações com sua segurança, conforme informado por seu advogado. Segundo o advogado, há tentativas de execução de mandados de detenção considerados ilegais e preocupações sobre a segurança pessoal do presidente.
O Tribunal Constitucional da Coreia do Sul agendou a audiência para terça-feira, mas a segurança de Yoon permanece um ponto de disputa. O Gabinete de Investigação da Corrupção e a polícia estão envolvidos em uma investigação criminal que inclui a tentativa de prisão de Yoon, que ocorreu em janeiro de 2023 após uma tentativa frustrada de impor a lei marcial em dezembro. A operação resultou em um impasse de seis horas com a equipe de segurança no complexo presidencial.
O processo de impeachment e as tentativas de prisão têm gerado uma crise política significativa no país, afetando a estabilidade governamental e as perspectivas econômicas da Coreia do Sul. A situação está sendo acompanhada de perto, tanto por analistas políticos quanto por observadores internacionais, devido à sua possível repercussão sobre o futuro político e econômico da quarta maior economia da Ásia.