Na primeira semana de seu segundo mandato, o presidente dos Estados Unidos implementou uma série de medidas que marcaram uma virada autoritária em seu governo. Ele revogou políticas de Diversidade, Equidade e Inclusão, estabelecendo uma visão binária de gênero e excluindo cerca de três milhões de cidadãos transgêneros. Além disso, intensificou ações contra a imigração, enviando tropas à fronteira sul e propondo mudanças que confrontam diretamente a Constituição, como a revogação da cidadania automática para filhos de imigrantes nascidos no país.
Em sua abordagem combativa, o presidente também tomou medidas drásticas contra antigos aliados e críticos, incluindo a revogação de proteções de segurança para ex-integrantes de sua administração. Em um tom de vingança, demitiu conselheiros via redes sociais e desmantelou equipes de segurança ligadas a figuras como o ex-assessor de segurança nacional. A reforma de agências governamentais e a eliminação de algumas delas também foram propostas, como no caso da Fema, que gerencia emergências nos Estados Unidos.
O governo se destacou pela quantidade e velocidade de suas ações, que geraram desconforto entre opositores e aliados tradicionais do país. Algumas dessas medidas foram barradas judicialmente, mas o presidente ainda possui espaço para seguir em sua agenda através do Congresso e das ações executivas. Embora tenha prometido mudanças radicais durante a campanha, o impacto real de suas decisões ainda está por ser comprovado ao longo de seu mandato, que continua a ser marcado pela polarização política.