No final de 2024, o autor fez uma visita ao centro de Goiânia e ficou impressionado com o estado de degradação da região. O centro da cidade, que já foi um lugar de grande importância e beleza histórica, apresenta agora uma imagem deteriorada. Muitos prédios antigos estão abandonados, e os poucos que ainda estão em funcionamento escondem suas fachadas originais com placas comerciais. O contraste entre o passado, especialmente nos anos 1940, e o presente é visível, e a deterioração desses espaços é um reflexo da falta de cuidados com o patrimônio histórico local.
A reflexão do autor sobre o centro de Goiânia também traz à tona memórias pessoais, como suas visitas ao salão Lord Cabeleireiros na infância. O salão, um ícone histórico da cidade, está agora em um estado de conservação precário, o que provoca um sentimento de tristeza no autor. Ele compartilha como esses espaços e momentos marcam as memórias coletivas dos moradores da cidade, associando a preservação do patrimônio à preservação das histórias e vivências de cada um.
O texto enfatiza a importância de restaurar o centro de Goiânia não apenas como uma forma de resgatar o patrimônio arquitetônico, mas também como uma forma de preservar a memória e a identidade dos seus habitantes. A restauração do centro, segundo o autor, é essencial para manter viva a história da cidade e das gerações que ali viveram, ajudando a fortalecer o vínculo entre os cidadãos e o legado cultural de Goiânia.