O presidente dos Correios, Fabiano Silva dos Santos, anunciou nesta sexta-feira (31.jan.2025) que a empresa registrou um impacto de R$ 2,2 bilhões devido à taxação federal de 20% sobre compras internacionais de até U$ 50. Esse valor representa o maior prejuízo histórico da estatal, superando o déficit de R$ 2,1 bilhões registrado em 2015, durante o governo anterior. A medida tem gerado preocupações sobre a sustentabilidade financeira dos Correios, uma das maiores empresas públicas do Brasil.
A crise financeira da estatal é agravada por uma série de questões administrativas e operacionais, como o fechamento de unidades, o acúmulo de dívidas e a incapacidade de cumprir com compromissos financeiros, incluindo calotes em fundos de investimentos e falhas em pagamentos a fundos de pensão. Além disso, a empresa enfrenta problemas relacionados à gestão de suas operações, como a circulação de materiais não autorizados e a falta de investimentos em áreas essenciais.
A situação dos Correios em 2025 é uma continuidade de dificuldades enfrentadas pela empresa nos últimos anos. A administração pública, sob o governo atual, tem sido criticada por sua incapacidade de reverter o quadro de perdas financeiras. Especialistas alertam para a necessidade de reformulação profunda na gestão da empresa, com foco em melhorar sua eficiência operacional e sustentabilidade a longo prazo.