O capitão da Polícia Militar, Raphael Alvez Mendonça, foi exonerado das suas funções no gabinete do prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes, após ser alvo de um inquérito conduzido pela Corregedoria da PM. A investigação apura a possível conexão de Mendonça com a facção criminosa Primeiro Comando da Capital (PCC). A decisão foi publicada no Diário Oficial do município no dia 30 de janeiro de 2025.
Mendonça, que atuou como integrante da Rota, havia sido nomeado para a Assessoria Policial Militar do Gabinete do Prefeito em junho de 2024, onde desempenhou funções administrativas e, em algumas ocasiões, foi responsável pela segurança pessoal de Ricardo Nunes. Além de ser exonerado, o capitão teve suas gratificações suspensas. A investigação em curso indica que ele poderia ter atuado como informante da facção criminosa, embora esteja respondendo ao processo em liberdade.
Em nota, a Prefeitura de São Paulo esclareceu que a seleção e movimentação de profissionais para essas funções são de responsabilidade da Polícia Militar. A gestão municipal informou que Mendonça exerceu tarefas administrativas e, ocasionalmente, substituiu outros policiais em missões de escolta do prefeito e sua família. A exoneração foi uma medida tomada diante das alegações levantadas pela investigação.