No primeiro dia de 2025, a Prefeitura do Rio de Janeiro anunciou a criação de um grupo de trabalho para estudar a viabilidade do fornecimento de semaglutida, princípio ativo do Ozempic, nas Clínicas da Família. O medicamento será oferecido como parte de um protocolo de tratamento para obesidade, com o objetivo de melhorar a saúde pública no município, combatendo condições associadas à doença, como diabetes e problemas cardíacos. O estudo, coordenado pelo secretário de Saúde Daniel Soranz, deve ser concluído em até 90 dias, e a aplicação do medicamento nas unidades de saúde está prevista para janeiro de 2026.
A introdução do Ozempic na rede municipal de saúde visa ampliar o acesso a um tratamento que, atualmente, tem um alto custo para a população. A dose mensal de semaglutida pode chegar a R$ 1.000,00, mas espera-se que, com a quebra de patente, o preço caia, tornando o medicamento mais acessível. Durante a campanha eleitoral, o prefeito Eduardo Paes havia se comprometido a proporcionar o medicamento à população, argumentando que a obesidade deveria ser tratada como uma questão de saúde pública, e não apenas estética.
A semaglutida age no organismo reduzindo o apetite e proporcionando sensação de saciedade, o que pode ajudar na perda de peso. No entanto, o uso do medicamento deve ser acompanhado por um médico, pois pode causar efeitos colaterais como náusea, diarreia e dor abdominal. O tratamento também exige mudanças no estilo de vida, incluindo alimentação balanceada e exercícios físicos, para garantir a eficácia e prevenir o reganho de peso após a interrupção do uso.