A Prefeitura do Rio de Janeiro iniciou, nesta segunda-feira (6), uma operação para identificar e eliminar focos do mosquito Aedes aegypti, transmissor de doenças como dengue, chikungunya e zika vírus. A ação conta com a participação de dois mil agentes de saúde, que estão vistoriando imóveis na cidade para localizar possíveis criadouros do inseto. O número de casos de dengue na cidade em 2024 foi alarmante, com 110.940 registros e 21 mortes, o maior número em dez anos, sendo a região de Guaratiba, na Zona Oeste, a mais afetada.
Além da fiscalização, as autoridades de saúde estão reforçando a importância da vacinação contra a dengue, especialmente a segunda dose, que é crucial para a proteção prolongada. O secretário de Saúde do Rio, Daniel Soranz, destacou a preocupação com as crianças de 10 a 14 anos que ainda não receberam a segunda dose da vacina. Até o dia 30 de janeiro, será possível completar o ciclo vacinal, após o qual as vacinas disponíveis serão realocadas para outras faixas etárias.
A gestão municipal tem se empenhado em controlar a propagação do mosquito Aedes aegypti, com o apoio de programas de prevenção e vacinação. No entanto, a adesão da população, especialmente em relação à segunda dose da vacina, permanece como um ponto crítico para o sucesso no enfrentamento das arboviroses.