Em 30 de janeiro de 2025, a Prefeitura de Estreito, no Maranhão, declarou estado de calamidade econômica, financeira e social em decorrência do colapso da ponte Juscelino Kubitschek, ocorrido em dezembro de 2024. A queda da estrutura, que ligava Estreito a Aguiarnópolis, afetou profundamente a infraestrutura local e a economia regional. O impacto gerou perdas significativas na arrecadação municipal e trouxe dificuldades para comerciantes e trabalhadores, além de interromper o fluxo de mercadorias essenciais para a economia local. A ponte era um importante ponto de escoamento de produtos como soja e milho.
Com o decreto de calamidade, a prefeitura tem autorização para adotar medidas emergenciais, como a isenção de impostos municipais e a solicitação de apoio financeiro de esferas estadual e federal. A travessia entre os dois estados foi temporariamente substituída por balsas, com a expectativa de melhorar a movimentação comercial e o transporte de pessoas e veículos. A prefeitura também estuda a criação de linhas de crédito para os afetados, além de priorizar a recuperação de serviços essenciais, como saúde e assistência social.
A tragédia, que resultou na morte de várias pessoas, ainda está sendo investigada. Engenheiros já iniciaram os trabalhos para a construção de uma nova ponte, com previsão de entrega em um ano. Enquanto isso, o município e a população continuam a enfrentar as consequências econômicas e sociais da queda da ponte, enquanto aguardam a conclusão das ações emergenciais e a retomada da normalidade. A situação também gerou um impacto ambiental devido ao vazamento de produtos perigosos no rio Tocantins, complicando ainda mais a recuperação da região.