O prefeito de Caçapava, Yan Lopes, instaurou um gabinete de crise na Fundação de Saúde de Caçapava (Fusam) para lidar com uma dívida de R$ 60 milhões, sendo 90% desse valor relacionados a dívidas trabalhistas. O gabinete contará com a participação da diretoria do hospital, das coordenações do pronto-socorro adulto e pediátrico, além dos departamentos contábil e jurídico, com o objetivo de identificar os principais problemas da saúde na cidade.
Durante entrevista à TV Vanguarda, o prefeito apontou que o principal obstáculo é o elevado valor gasto com juros e multas acumulados ao longo de mais de uma década. Segundo Lopes, a grande dificuldade é reduzir essa dívida para que seja possível reverter a situação financeira do hospital, permitindo que recursos possam ser direcionados para melhorias no atendimento.
A prefeitura está buscando apoio financeiro em níveis estadual, federal e privado para garantir a continuidade do funcionamento do hospital. Um relatório detalhado será apresentado ao final dos primeiros 100 dias de governo, com um plano de ação que definirá as estratégias necessárias para reverter o quadro financeiro e evitar a interrupção dos serviços de saúde na cidade.