A Prefeitura de Aparecida, após a paralisação dos profissionais de saúde devido ao atraso nos salários, anunciou o rompimento do contrato com a organização social ANAESP, responsável pela gestão dos postos de saúde da cidade. Além disso, foi decretada a situação de emergência, permitindo a contratação temporária de profissionais para suprir a demanda nas unidades de saúde, enquanto a prefeitura investiga possíveis irregularidades relacionadas à falta de pagamento dos funcionários e à prestação de contas da organização.
A crise teve início no dia 22 de janeiro, quando médicos, enfermeiros e dentistas começaram uma paralisação por não receberem os salários de dezembro. Segundo a prefeitura, a ANAESP deveria ter a capacidade financeira para manter os pagamentos, independentemente dos repasses municipais. A paralisação resultou na suspensão de atendimentos em diversas unidades, e cerca de 50 profissionais pediram demissão devido à situação.
Com a situação de emergência em vigor, a prefeitura informou que novos contratos temporários serão firmados para garantir o funcionamento dos serviços essenciais de saúde. Enquanto isso, o CEMOF (Centro de Especialidades Médicas Odontológicas e Fisioterapêuticas) funcionará neste fim de semana para atender a população. A prefeitura ainda aguarda retorno da ANAESP sobre as questões financeiras e administrativas envolvidas.