O prefeito de Estreito, no Maranhão, busca ajuda do governo federal para lidar com os impactos da queda da ponte Juscelino Kubitschek, que conectava sua cidade a Aguiarnópolis, em Tocantins. A ponte, que era crucial para o transporte de carga, interrompeu o fluxo de aproximadamente 2.500 caminhões por dia, causando uma drástica queda no movimento local, afetando empresas como borracharias, postos de combustíveis, e restaurantes. Para minimizar os prejuízos econômicos, o prefeito sugeriu a operação de balsas, que devem ser gratuitas para a população, enquanto aguardam a reconstrução da ponte.
Em reuniões com o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) e outros órgãos, o prefeito também discutiu a reconstrução da ponte, que será realizada por um consórcio de empresas, com custo estimado de R$ 172 milhões. O projeto da nova estrutura prevê que a ponte seja 100 metros mais longa e sete metros mais larga que a original, além de contar com faixas extras para pedestres e ciclovia. A obra deve ser concluída até 22 de dezembro de 2025, conforme cronograma estipulado pelo Dnit.
Para enfrentar a situação emergencial, o Dnit também iniciou tratativas para a contratação de uma empresa que realizará o transporte de veículos e pessoas por balsas sem custo para os cidadãos, com previsão de início imediato após a assinatura do contrato. A prioridade, segundo o órgão, é garantir a segurança e o bem-estar da população afetada, enquanto a reconstrução da ponte é planejada e executada.