Em 2024, os preços dos combustíveis, como gasolina, etanol e diesel, subiram nos postos de todo o Brasil, refletindo a mudança nas políticas de tributação e ajustes feitos pela Petrobras. O preço da gasolina passou de R$ 5,58 para R$ 6,15, um aumento de 10,21%, enquanto o etanol teve um aumento ainda mais expressivo, de 20,46%. O diesel teve a menor variação, com um aumento de 3,41%. Esses aumentos foram impactados por questões como a reoneração de impostos e a alta do ICMS, além de fatores externos como a cotação do açúcar e o comportamento do mercado de petróleo.
Apesar dos aumentos, a gasolina teve um impacto menor sobre o IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo) em 2024, representando 9,53% da inflação, contra 17,57% em 2023. Isso se deve, em parte, à menor volatilidade nos preços ao consumidor, com a Petrobras realizando apenas um reajuste no preço da gasolina em julho. A mudança na política de preços da empresa, que deixou de seguir a paridade internacional, também ajudou a segurar os preços durante os períodos de maior pressão externa, como o aumento do preço do petróleo no mercado internacional.
A alteração nas políticas fiscais e o controle mais rígido da Petrobras nos reajustes contribuem para uma maior estabilidade no mercado de combustíveis. No entanto, o cenário futuro ainda é incerto, devido a fatores econômicos globais e desafios fiscais internos que podem afetar os preços e a inflação no Brasil. O impacto da gasolina na inflação diminuiu, mas a volatilidade dos preços dos combustíveis continua sendo um tema relevante para a economia brasileira em 2024.