A pré-eclâmpsia é uma complicação grave que pode surgir a partir da 20ª semana de gestação e está relacionada ao aumento da pressão arterial, além da presença de proteínas na urina (proteinúria). A condição pode resultar em sérios riscos tanto para a mãe quanto para o feto, como o desprendimento da placenta ou o nascimento precoce do bebê. Identificar a doença de forma rápida é crucial, pois pode levar a problemas nos órgãos, como rins, fígado e cérebro, e até evoluir para a eclâmpsia, que é marcada por convulsões.
Entre os fatores de risco conhecidos para o desenvolvimento da pré-eclâmpsia estão pressão alta crônica, obesidade, diabetes, a gravidez após os 35 anos e gestação múltipla. Embora nem todas as mulheres apresentem sintomas visíveis, é importante observar sinais como dores de cabeça intensas, pressão arterial elevada, inchaço, ganho de peso repentino, dificuldades respiratórias e alterações na visão. Esses sintomas exigem atenção médica imediata.
O acompanhamento pré-natal regular é fundamental para a detecção precoce da pré-eclâmpsia, visto que não há cura para a doença. O único tratamento eficaz é o parto, mas quando a condição se manifesta antes das 37 semanas de gestação, é necessário avaliar cuidadosamente os riscos e benefícios para proteger a saúde da mãe e proporcionar as melhores condições para o nascimento do bebê. O manejo adequado envolve o controle da pressão arterial e monitoramento constante dos sinais de gravidade.