A Agência Goiana de Defesa Agropecuária (Agrodefesa) alertou que o prazo para o envio da declaração de biosseguridade por granjas avícolas e estabelecimentos comerciais termina nesta sexta-feira, 31 de janeiro. A medida visa prevenir e mitigar os riscos de infecção pela Influenza Aviária de Alta Patogenicidade (gripe aviária), exigindo que os responsáveis preencham o documento e o encaminhem ao Sistema de Defesa Agropecuária (Sidago) com a supervisão de um médico veterinário responsável. Além da declaração, também é necessário inserir o Registro de Estabelecimentos Comerciais Avícolas.
O objetivo da declaração é garantir que as granjas e estabelecimentos comerciais adotem medidas de biosseguridade rigorosas, como a instalação de cercas, a limpeza das áreas ao redor das granjas e o controle de visitas. Estas medidas visam minimizar os riscos de transmissão da doença, que pode afetar tanto a saúde animal quanto a pública. A Influenza Aviária tem um potencial zoonótico e pode ser devastadora, caso ocorra transmissão entre seres humanos. Por isso, a colaboração entre o setor produtivo e a Agrodefesa é essencial para proteger a saúde pública e evitar prejuízos à economia.
O descumprimento da obrigatoriedade do envio da declaração pode resultar em consequências sérias, como a perda de registro e a proibição da emissão da Guia de Trânsito Animal (GTA). Além disso, os médicos veterinários responsáveis poderão ser penalizados por falta ética. A Agrodefesa enfatiza que a biosseguridade em avicultura envolve um conjunto de práticas para prevenir, controlar e limitar a exposição das aves a doenças, como a Influenza Aviária. A vigilância constante e a detecção precoce são cruciais para evitar a disseminação de doenças entre aves e, eventualmente, a humanos.