O ministro de Portos e Aeroportos, Silvio Costa Filho, se pronunciou sobre a possibilidade de fusão entre as companhias aéreas Azul e Gol, afirmando que essa junção poderia ser vantajosa para o Brasil, principalmente ao evitar o aumento nas tarifas. A fusão poderia resultar na ocupação mais eficiente dos assentos disponíveis, visto que, em 2024, 16% dos assentos nos voos ficaram vazios. O ministro explicou que a redução de voos não ocupados seria um fator chave para manter os preços estáveis e para o aumento do fluxo de passageiros no país.
A união entre as duas empresas foi formalizada por meio de um memorando de entendimento assinado pelas partes, mas a efetivação da fusão ainda depende da análise do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade). Costa Filho destacou que o órgão, junto com a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), atuará para evitar qualquer abuso de poder econômico ou aumento injustificado nos valores das passagens aéreas, garantindo a fiscalização do mercado.
Segundo o ministro, a fusão não resultará na perda de autonomia das empresas, comparando-a a uma parceria semelhante a federações partidárias, onde a colaboração é feita sem comprometimento financeiro total. O governo, segundo Costa Filho, focará na preservação dos empregos no setor e no fortalecimento da malha aérea nacional, com a expectativa de que a operação conjunta traga mais estabilidade para o mercado aéreo brasileiro.