A posse de Donald Trump como 47º presidente dos Estados Unidos, marcada para segunda-feira (20), será histórica por dois motivos principais: a primeira vez em 40 anos que a cerimônia será realizada dentro do Capitólio e o frio extremo previsto para Washington. Inicialmente planejada para acontecer nas escadarias do Capitólio, a cerimônia será transferida para a Rotunda do edifício, medida adotada em 1985 por Ronald Reagan devido ao clima polar. A decisão visa garantir a segurança e o conforto dos milhares de convidados e funcionários envolvidos no evento.
O dia começará com a cerimônia de posse ao meio-dia (9h de Brasília), seguida por um discurso do novo presidente. Após a formalização, Joe Biden e Kamala Harris se despedem oficialmente. A cerimônia será transmitida ao vivo em um grande evento na Capital One Arena, no centro de Washington, e o tradicional desfile será realizado no mesmo local, com a participação do público reduzida devido às condições meteorológicas severas. A noite será encerrada com os tradicionais bailes e apresentações musicais, incluindo performances de artistas como Carrie Underwood e o grupo Village People.
A segurança do evento será reforçada com 25 mil policiais e soldados, além de barreiras e vigilância aérea, em um cenário de tensões políticas e ameaças à ordem pública. O governo espera manifestações, mas menores do que as de sua posse em 2017. Personalidades de diversos setores estarão presentes, incluindo figuras políticas e empresariais, como Elon Musk, Jeff Bezos, e outros líderes de empresas de tecnologia. A cerimônia e as festividades seguintes prometem ser marcadas pela polarização e pelo contraste entre tradições e adaptações às circunstâncias excepcionais.
